segunda-feira, 19 de julho de 2010

3D


"Cadê? Não estou vendo nada em 3D. Esse negócio de 3D é conversa, tem 3D nenhum... ô véi, tira essa arma da minha cara!!!"

Não me aguentei em pé de tanto ri depois de ouvir de um amigo como foi a primeira experiência dele com o 3D digital no filme Avatar. Quando a nova tecnologia chegou em Salvador em 2009 não me animei para conhecê-la, a tecnologia antiga de 3D (aquela dos óculos com uma lente vermelha e outra azul) me causava dor de cabeça e eu não via nada em 3 dimensões. Pensei que a nova tecnologia não traria grandes avanços, mas depois de ouvir sobre as experiências dos outros resolvi conferir pessoalmente.
Lá fui eu ainda um pouco incrédulo assistir Alice no País das Maravilhas...
E realmente, é fantástico!!! Acho que estamos passando por uma revolução tão grande quanto a chegada do cinema colorido. Fiquei besta.
Usar os óculos 3D pode ser um pouco incômodo para quem, assim como eu, usa óculos de grau, mas o fabricante garante que eles foram projetados pensando nisso e a experiência compensa... e muito!!!
Quem já experimentou sabe do que estou falando. Quem ainda não experimentou, não sabe o que está perdendo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Pátria de chuteiras


Costumamos falar que quando a Copa do Mundo começa os brasileiros se sentem mais patriotas. E realmente podemos observar que quando o maior evento esportivo do planeta se aproxima o verde e o amarelo invadem as ruas de todo o país. São bandeiras nos carros, bandeirolas estendidas sobre as ruas, o chão pintado e tantos outros enfeites. Mas, quando a pátria calça chuteiras o sentimento que nos une em torno da seleção canarinho não deve ser confundido com patriotismo.

Esse sentimento é o mesmo que torcedores do Vitória, do Bahia, Flamengo, São Paulo e torcedores dos demais times do Brasil e do mundo têm pelos seus times. A grande diferença é que dessa vez torcemos todos pelo mesmo time. Mas por que eu não chamo de patriotismo?

No dia 2, logo após a derrota do Brasil para a Holanda, cerca de quinze minutos após o fim do jogo, eu passava pelas ruas e via o povo removendo a decoração das ruas. Logo lembrei das vezes em que vi torcedores queimando a camisa do time depois da derrota.

Patriotismo não morre com a derrota, talvez seja incondicional. O patriota não joga a bandeira no chão, mesmo depois de perder uma guerra, muito menos depois de perder a copa.

Mês que vem aqueles que estavam gritando "sou brasileiro com muito orgulho..." talvez passem o mês inteiro sem dizer qualquer coisa parecida.