
Costumamos falar que quando a Copa do Mundo começa os brasileiros se sentem mais patriotas. E realmente podemos observar que quando o maior evento esportivo do planeta se aproxima o verde e o amarelo invadem as ruas de todo o país. São bandeiras nos carros, bandeirolas estendidas sobre as ruas, o chão pintado e tantos outros enfeites. Mas, quando a pátria calça chuteiras o sentimento que nos une em torno da seleção canarinho não deve ser confundido com patriotismo.
Esse sentimento é o mesmo que torcedores do Vitória, do Bahia, Flamengo, São Paulo e torcedores dos demais times do Brasil e do mundo têm pelos seus times. A grande diferença é que dessa vez torcemos todos pelo mesmo time. Mas por que eu não chamo de patriotismo?
No dia 2, logo após a derrota do Brasil para a Holanda, cerca de quinze minutos após o fim do jogo, eu passava pelas ruas e via o povo removendo a decoração das ruas. Logo lembrei das vezes em que vi torcedores queimando a camisa do time depois da derrota.
Patriotismo não morre com a derrota, talvez seja incondicional. O patriota não joga a bandeira no chão, mesmo depois de perder uma guerra, muito menos depois de perder a copa.
Mês que vem aqueles que estavam gritando "sou brasileiro com muito orgulho..." talvez passem o mês inteiro sem dizer qualquer coisa parecida.
Fica pra próxima, mais uma vez.
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